quarta-feira, 23 de junho de 2010

ATJ - Artroplastia Total de Joelho

A indicação de prótese de joelho é feita pelo ortopedista em casos de dor articular grave, limitação severa de amplitude de movimento, processo degenerativo (artrose) avançado, alteração do eixo mecânico do joelho, falha no tratamento conservador (fisioterapia) ou falha em cirurgia prévia. A prótese dura em média de 10 a 15 anos.
É importante um trabalho de pré-operatório na fisioterapia, pois além da orientação minuciosa, o fisioterapeuta já realiza fortalecimento muscular, o que acelera a recuperação no pós-operatório. Tão importante quanto à fisioterapia pré-operatória, é a fisioterapia pós-operatória. Qunato antes iniciar a fisioterapia após a cirurgia, mais rápido é a recuperação da amplitude de movimento e da força muscular, e então mais rápido o paciente pode realizar facilmente as suas atividade de vida diária.
Na grande maioria dos hospitais já é protocolo o paciente receber atendimento de fisioetrapia no primeiro dia após a cirurgia. E em muitos hospitais, os pacientes estão recebendo atendimento ainda na sala de recuperação.
O tatamento fisioterapêutico tem duração em torno de 3 meses. Inicia-se visando o ganho de amplitude do joelho, diminuição da dor e treino de marcha com muletas, em seguida já treinando ganho d eforça muscular. Evoluindo para trieno de propriocepção e depois direcionando a reabilitação para as atividades de vida diária.
A cirurgia de prótese de joelho é diferenciada em alguns aspectos, como nº de componentes (uni/bi/tri), restrição (livre/semi/restrita), fixação (cimentada/ não-cimentada/ híbrida), incisão (longitudinal e para patelar). Sendo que cada pessoa se recupera de uma forma diferente, então apesar de existirem protocolos de reabilitação (para apenas guiar o nosso trabalho), temos que etsar atentos às particularidades de cada cirurgia e da individualidade de cada pacientes.
A cirurgia de artroplastia do joelho é, geralmente bem sucedida e as complicações são raras. Uma das complicações é a infecção, mas que em geral é rara. A soltura da prótese é a principal complicação a longo prazo, é mais fácil de acontecer quando o paciente pratica exercícios vigorosos, ou sobrecarrega a prótese, pessoas com excesso de peso podem causar problemas na prótese mesmo em atividades normais. E ainda a osteoporose contribui para a máfixação dos componentes no osso.
A complicação clínica mais frequente é a formação de coágulos nas veias da perna. Se esses coágulos movem-se pela circulação, eles podem causar trombose venosa profunda. Algumas medidas são tomadas para evitar os coágulos, como iniciar exercícios logo após a cirurgia e usar meias para varizes por algum tempo. Por vezes o cirurgião administra medicamentos para previnir essas complicações.

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